Cautela



Eu gosto da segura sensação que é sentir meus pés no chão
Mas esse teu domínio de me fazer sentir pisar no vão
De não saber o que é precipício, o que é abismo
Me faz ter precaução
Me faz te dizer não

Em suas mãos há o poder de me fazer enrubescer
Mas só corar minha face não me faz te pertencer
Cada terminação nervosa se pergunta se sou só o seu prazer

Não tens medo das ondas?
Eu sempre enxergo as correntezas ao redor
Tu dizes que é medo, e essa frase eu já decorei de cor
Mas, meu bem, já me afoguei outrora
Ainda posso sentir vestígios de água em meus pulmões
Não entendes que quero ter noção de tempo, espaço, hora.

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